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Revisitar Museus

  • Foto do escritor: Cátia Garcia
    Cátia Garcia
  • 6 de mar.
  • 2 min de leitura

Já pensaram que os Museus são um elemento com vida, que ao longo dos anos os investigadores vão descobrindo coisas novas e mudando os espaços?


A História não é uma disciplina sem evolução, antes pelo contrário, a descoberta de vestígios e documentação levam muitas vezes a perceber que algo que se tomava como certo, afinal era de outro modo.


É por isso que um Guia-Intérprete continua sempre atento, a estudar, a olhar com olhos de quem vê pela primeira vez.


Hoje proponho que redescubram (ou descubram) estes Museus:


Palácio Nacional de Sintra - todo o percurso está organizado sobre o novo entendimento do uso de cada sala e alguns espaços têm uma decoração completamente diferente.

Imaginem que a sala que durante anos foi entendida como o Quarto dos Visitantes era afinal o Tribunal da vila de Sintra! Ou que espaços que se pensava terem sido utilizados pelos empregados, eram afinal galerias onde se expunha arte e se discutia o que chegava de lugares distantes!

Igualmente magnífico é a Ala que foi utilizada pela Rainha D. Maria Pia, que até um elevador tinha!




Museu da Farmácia - através da Farmácia podemos aprender sobre hábitos, conhecimentos de época, intercâmbios, sociedade, economia e até política.

Inaugurado em 1996, em Lisboa, o Museu da Farmácia é o resultado da vontade das Farmácias Portuguesas em preservar a história da sua profissão.

Ali foram recriadas autênticas farmácias, desde a botica do séc. XVIII, até à Farmácia Liberal do início do séc. XX; uma autêntica farmácia tradicional chinesa, oriunda de Macau do final do séc. XIX e uma área dedicada à Farmácia Militar. Podem visitar livremente, marcar uma experiência temática ou até uma festa de aniversário!




Museu do Tesouro Real - inaugurado a 1 de Junho de 2022, o Museu do Tesouro Real, encontra-se na ala poente do Palácio da Ajuda.

A entrada neste museu requer medidas de segurança apertadas, porque, afinal de contas, estamos a entrar num gigantesco cofre que guarda mais de 900 peças que pertenceram à Família Real após o reinado de D. José I ( de lembrar que 90% das jóias reais desapareceram com o terramoto de 1755).

Quando as portas de 5 toneladas se abrem, primeiramente somos deslumbrados com o conjunto de jóias usados por vários membros da família real, incluindo a tiara de D. Maria II emprestada pelo colecionador que a comprou em leilão por 1.3 milhões de euros, em 2021, mas por tempo limitado.

Passamos pelas pratas de aparato, de função religiosa até chegarmos à sala onde está exposta a Baixela Germain, serviço de mesa de D. José I, encomendada ao famoso ourives francês François-Thomas Germain.




Bons passeios!


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