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A volatilidade da agenda

Uma das perguntas frequentes sobre a minha profissão é se não tenho medo da inconstância de trabalho. Hoje acordei e tinha um email a cancelar-me um serviço que há umas semanas atrás me tinham dito estar mesmo confirmado. Pois... afinal o cliente mudou o programa e aquele dia não vai mais acontecer. Há uns dias recebi um outro email em que um grupo passara de Março para Maio, o cliente repensara as datas. E a agenda lá vai andando para trás e para a frente. Sim, há momentos em que olho para o calendário e interrogo-me como será o ano, como será o próximo mês. Mas a verdade, é que nesta profissão não podemos deixar que esse medo nos vença, senão vamos desistir. Temos sempre que acreditar que hoje, neste momento, amanhã, depois de amanhã, alguém mais está a planear vir a Portugal e por isso o nosso telefone vai tocar, e vai surgir trabalho. Quantas foram as vezes em que parecia que ía ficar 15 dias em casa e subitamente 3 agências telefonam para as mesmas datas? Ou quantas foram as vezes em que há cancelamentos? O que me descansa sempre é que acredito que há balanço, e que se hoje tira daqui, amanhã aparecerá ali.

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